Sobre pular o carnaval
Vamos pular o carnaval? Tudo bem. Eu pulo então. Pulo pra quinta feira, que é melhor, que já é finito, c'est fini, o fim, the end. Carnaval nunca me agradou muito mesmo.
"São as águas de março fechando o verão,
é promessa de vida no meu coração"
(Elis Regina e Tom Jobim)
Trocar o certo pelo incerto. E depois de só, trocar o com-certeza-incerto por outro incerto. Isso é certo?
Paciência. Agora só o tempo vai dizer.
Mas alguém pode me explicar que falta é essa que eu sinto? É a necessidade de sentimento, mas a incapacidade de sentí-lo. É como querer um pote de sorvete e não conseguir tomar sorvete por causa da garganta machucada. É como querer andar, mas estar com as duas pernas quebradas. Como querer voar sem possuir asas.
Que saco isso!
Como alguém - que eu considero bastante inteligente - definiu meu blog: claramente complexa [e não é apenas por hoje]
"Sobre os olhos negros, Baianinha, não deu. Já me perdi, mas não foi recíproco.
E parte de mim ficou lá, perdida neles. Tentando se/me achar, e não consegue.
E está lá, neles, e ele nem sequer se deu conta. Fazer o quê...
C'est la vie, camilinha, c'est la vie..."
[comment meu, no blog de uma amiga]
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