17 janeiro, 2006

Ménina bónita - TIM BA 73

Teve de tudo. A viagem de ida já prometia: padre, mágica, risada, santinha. Pedacinhos de estrada nos buracos. Mas foi divertido.

No som da segunda viagem, que veio logo no dia seguinte, teve Jimmy Hendrix, Iggy Pop, Ultraje a Rigor, Bob Marley, White Stripes, e papapa. Muita risada. E expectativa. Ah, quanta expectativa.

Queimei. Torrei. Tostei. Nadei. Teve sorriso, risada, choro, stress, mais risada, bebida, mais risada. Teve família buscapé, teve biba, teve música. Teve rede, sol, mar, céu, lua, estrela, areia.

Teve a casa dos sonhos, ai, perfeição [se um dia eu quiser fugir de casa, já sei pra onde ir. É lá.].

Teve erro de português. Teve coreto. Teve sistema bruto, pra não dizer lento. Teve sotaque. Teve invenção. Teve porongo.

Teve vontade, teve desejo. Teve tombo, teve hematoma, teve dor de cabeça, teve gripe, teve chuva. Teve caminhada, teve picolé, teve presente, teve passado e teve medo do futuro. Teve saudade, ah, saudade.

Teve tatuagem, teve marquinha de sol, teve voz rouca, teve desejo. Teve lembrancinhas, teve muita gargalhada. Teve muita bebida e teve muita mulher tonta.

Teve paulista, mineiro, capixaba, baiano, sulista, nordestino. Teve gringo, teve show, teve festa. Teve quebra-mola, teve pulo. Teve folha, teve árvore.

Teve vergonha. Teve mais vontade. Teve insatisfação, satisfação. E a saudade de novo.

E teve a volta. E teve o medo de voltar à rotina. E teve comida. E teve o susto ao voltar. E teve bem bom. Teve tudo.

Agora tem futuro. Incerto, mas tem. Tem tempo pra pensar, pra agir. Pra tentar e pra sentir. Tem, tem sim.