18 novembro, 2006

Amigas

Tenho sentido falta de vocês.

Cada qual com a sua peculiaridade, com seu jeito de ser. Sua marca registrada, irritante ou hilária. Se pudesse voltar no tempo, voltaria, apenas pra fazer tudo igual. E reviver cada momento - perfeito ou não.

Saudade pode ter definição no aurélio, mas é sempre indefinível. E imensurável.

2 Comments:

Blogger Renato said...

341.O maior dos pesos.

- E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: " Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequência e ordem - e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente - e você com ela, partícula de poeira!". - Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você já experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: "Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!". Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão em tudo e em cada coisa, "Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?", pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos! Ou o quanto você teria de estar bem consigo mesmo e com a vida, para não desejar nada além dessa última, eterna confirmação e chancela?

( NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. São Paulo:
Companhia das Letras,
2001.)

22 novembro, 2006 14:40

 
Blogger Renato said...

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22 novembro, 2006 14:40

 

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