07 agosto, 2006

Sentimentalidades (ou banalidades)

Esperança. Ainda que pueril, ainda que incertamente ilusória, ainda que. Se desfaça, se quebre, se perca. Já valeu. À pena. O risco. Sim, valeu.

Foi um domingo tão claro, tão doce, tão sutil e suave, tão leve leve leve... e justamente por isso conseguiu marcar tanto. Carrego comigo hoje a leveza, a doce leveza, tão insustentável e tão vertiginosa, e ao mesmo tempo tão indutiva e tentadora, que ao mesmo tempo por mim parecia inalcançável.

"Há um excesso de cores e de formas pelo mundo. E tudo vibra" (Caio F. Abreu)

Sim, vibra. E corre. E voa, e paira no ar. E as arestas estão aos poucos sendo aparadas. As coisas se enchem mais de contornos mansos, ao invés de quinas cortantes e sombrias.

É. É bom saber que posso sentir de novo.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Sabe que eu acho que o mais importante da leveza é descobrir que ela é insustentável? E que todo Carnaval tem seu fim? Por isso é tão importante que seja eterno enquanto dure...

[obrigado pelo Caio, fazia tempo que não via nada dele]

09 agosto, 2006 03:06

 

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