04 julho, 2006

Antes tarde...

Tive hoje a prova maior. Percebi então que. É isso. Fátuo fato: nem sempre - quase nunca, diria eu - as pessoas reagem da mesma forma a um determinado acontecimento. E só hoje pude presenciar, ter a certeza física, material - como São Tomé (e olhe que eu não sou lá muito religiosa) - ter então a certeza que, por mais que a pessoa não aja da forma que se espera, isso não quer dizer que ela deixa de sentir o que deve sentir. E que isso não faz dela uma pessoa má, desinteressada ou afins. Que um sorriso pode esconder dentro de si suas tristezas. Que as pessoas às vezes fogem - e que a fuga, por mais covarde que pareça ser, às vezes é necessária.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Seu post me fez lembrar de um poema... assim: "eu desisti. não pense que foi por não ter mais coragem de lutar, mas sim, por não ter mais condições de sofrer." Não sei de quem é, mas sempre gostei dele.

07 julho, 2006 12:21

 
Anonymous Anônimo said...

mas há um problema: fugimos de nós uma vez, e vemos que isso é ótimo. então fugimos novamente. até que chega um dia em que estamos tão viciados que a realidade toda não passa de uma água turva, amarelada, onde deixamos pegadas para não nos perdermos.

19 julho, 2006 16:18

 
Anonymous Anônimo said...

Sempre acho a fuga uma saída válida, mas não sempre libertadora ou correta. Acho que, sim, temos todo o direito de jogar as coisas pro alto e voltar pra onde nos sentimos seguros.

E adoro essa diversidade de sentimentos. São as surpresas que mostram com quem estamos realmente lidando. Pro bem ou pro mal.

28 julho, 2006 13:10

 

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