30 novembro, 2005

Memórias póstumas de uma neurótica

Pois agora, 24 hs e uma barra de chocolate(*) mais tarde, já me sinto bem. [termino a frase com um sorriso]
(*) barra de alpino, 1400Kcal
Provavelmente mais uma crise de TPM.
Ao som de M.I.A - Bucky Done Gun [é um estilo de funk, a cantora é iraquiana ou algo assim. Mas o ritmo é bom. Viva o ecleticismo!]
E também da música principal do Shrek, da qual eu só sei o nome da cantora: Dana Glover
[assovios desafinados]

29 novembro, 2005

Mente vazia, oficina do diabo... E como!

Odeio ficar com a mente ociosa. E ultimamente é algo que me tem acontecido com freqüência.

"Mente sã, corpo são"

Não acontece comigo no momento. Tais momentos ociosos, que me fazem não me preocupar com nenhuma atividade extra-curricular [pra ser sincera, atualmente nem muito com a curricular], me fazem ter pensamentos inúteis, fúteis, desnecessários. Ou não.

Nunca me senti bem estando solteira. E a partir do momento em que deixei de me preocupar com isso - sem perceber, sem planos, sem cantar mentalmente o mantra “quero te esquecer, quero...” ou “quero alguém, quero...” - parece que petrifiquei meu coração. Tal tempo ocioso me faz pensar em ter alguém - apesar de não ter esse alguém ainda especificado. [Não que não me faltem pretendentes (modéstia total à parte). Alguém para se ter apenas por uma noite é algo fácil de se conseguir. Por outro lado, conseguir alguém que queira dividir rotina, alegria, impaciência, dor, pipoca, sorriso, lágrima e sofá, segredo ou um programa chato no final de semana com você, aah meu querido(a), isso já é bem difícil.] Mas voltando ao assunto... essa maldita mente vazia me faz pensar em ter alguém pra ligar, conversar colorido, sem medo... Alguém pra quem eu possa cantar a letra de uma música cafona, por estar babando quadradinhos apaixonados, sem ser reprimida.

Alguém que me faça sentir que aqui dentro bate um coração não apenas para bombear o sangue por esse corpo, matéria. Mas que me faça sentir que esse coração bombeia sentimentos à minha'lma. Pode até mesmo ser alguém que me faça sofrer por amor, paixonite aguda, apenas um gostamento(*) bobo e infantil ou algo parecido. Mas apenas pra saber que o coração aqui presente não bate apenas pra manter-me em pé, viva. Que ainda pode sentir emoções por algum homem – que ainda teima em se esconder de mim por aí (ou que talvez eu teime em não ver). (*) sim, eu invento palavras. É mania, não tem jeito. [Cada louco com a sua, não?]

Talvez eu necessite apenas descobrir se ainda sou capaz de amar novamente...
Talvez eu necessite apenas de um olhar que compreenda o meu...
Talvez eu necessite apenas andar de mãos dadas por aí...
Talvez eu necessite apenas receber um sorriso de volta...
Ou talvez apenas de uma barra de chocolate...
E aí então amanhã eu estarei bem, sem pensar sobre isso aqui publicado hoje. [apenas com alguns gramas a mais na balança, devido à escolha da última opção.]
"Eu voltei pra minha sina
(...)
Meu medo só termina estando ali
(...) é suave assim
E sabe quase tudo de mim
(...) sabe onde eu
Queria estar enfim
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto"
(Skank - Tanto/versão original:Bob Dylan - I want you)

28 novembro, 2005

*ploft* - a ficha caiu

Sabe quando você descobre que seu super herói é tão humano quanto você?
Sabe quando você descobre que existe mais em você dele do que você imagina?
Sabe quando você gostaria de dar a vida por ele?
É. A ficha caiu. Nunca pensei que faria tanta falta... Dói a distância, dóia a saudade, mas o que dói mesmo é a sensação de incapacidade. Incapacidade de poder trocar de lugar com ele. De poder voltar no tempo pra poder mudar.

É isso. Quisera eu ter o poder de voltar no tempo, a qualquer momento, em qualquer lugar. Escolheria apenas uma data:
15 de fevereiro de 2005

E depois jogaria fora a máquina do tempo.